Gen Z, por que estudá-los?

Em meados de janeiro, estava imersa acompanhando NRF2022 (maior feira de varejo mundial) ocorrida em Nova York.

E dentre vários assuntos, veio à tona novamente a famigerada Geração Z.

Na palestra mais aguardada da Kate Ancketill, CEO e fundadora do GDR Creative Intelligence, que trouxe as novas tendências com foco na Geração Z, e a seguinte informação:

“Em 2030 a geração z representará, junto com a geração Alpha, 50% da população mundial. Essas gerações vivem o mundo omnichannel desde que nasceram e em menos de 10 anos terão maior poder de compra do que millenials e boomers juntos.”

Essa frase me motivou a escrever mais sobre essa nova geração que chegou. Nem todos conseguem enxergar a geração Z com bons olhos, pois a forma diferente com que esses jovens encaram a vida e o mercado de trabalho assusta os mais conservadores. Porém, compreender o que importa para a Geração Z será fundamental para o sucesso das empresas em atrair os membros e organizações no futuro.

Nascida depois de 1996, a Geração Z é o corte geracional que segue os Millennials e também foi chamada de pós-Millennials, iGeneration, Gen Edge e Sharing Generation. Como nativos digitais, eles nunca viveram em um mundo sem internet e estão trazendo sua experiência tecnológica e suas expectativas tecnológicas principalmente para o local de trabalho.

É uma geração que abraçou a não linearidade na hora de consumir, fugindo dos caminhos tradicionais: compram com assistentes virtuais, em apps como Pinterest e TikTok, em comunidades virtuais (group shopping), via live streaming, e gostam do mundo do aluguel, da segunda mão, dos empréstimos. Além de que, claro, está ligada no metaverso (que isso será outra pauta por aqui 😉).

É também, a geração com maior diversidade étnica e racial da história: um em cada quatro é hispânico, 14% são afro-americanos e 6% são asiáticos, de acordo com estudos liderados pelo Pew Research Center. E seus pontos de vista sobre gênero e identidade são inéditos e não tradicionais: a Geração Z se recusa a transformar etnia e raça em caixas de seleção em um formulário de pesquisa.

 Eles cresceram durante a Grande Recessão, testemunharam a crescente diferença de riqueza contribuir para uma maior desigualdade de renda e experimentaram um aumento acentuado nas taxas de ensino superior. Ao mesmo tempo, suas taxas de matrícula em faculdades estão superando as das gerações anteriores.

Essa geração se sente motivada por meio de constantes desafios. Por isso, cabe às empresas (e aí está o desafio) criar métodos que façam com que eles permaneçam por bastante tempo. Segundo uma pesquisa do Think With Google, 85% dos jovens da Geração Z disseram estar dispostos a doar parte do seu tempo para alguma causa. E um estudo da Box 1824 mostrou que 63% da Geração Z defende toda causa ligada à identidade das pessoas (gênero, etnia e orientação sexual, por exemplo). Pela internet então, eles podem se manifestar livremente e expor suas opiniões sobre temas importantes, seja por meio do “textão”, seja por meio de imagens ou tweets curtos e diretos. Assim, eles conseguem angariar seguidores que compartilham dos mesmos pensamentos, criar redes de ativismo e ainda mobilizar movimentos que saem das telas e ocupam as ruas.

Tá, mas e ai?!

Bom, o impacto de sua entrada será rápido e profundo, seus efeitos se espalharão pelo local de trabalho, consumo de varejo e tecnologia, bem como na política e na cultura. Radicalmente diferente dos Millennials, esta geração tem uma perspectiva inteiramente única sobre carreiras e como definir o sucesso na vida e na força de trabalho.

(Parênteses) À medida que extraímos insights das preferências e comportamentos de nossa mais nova geração entrando no mercado de trabalho, precisamos também dar uma olhada em como o próprio “trabalho” está mudando e evoluindo. De acordo com a Deloitte, definir o futuro do trabalho como resultado das muitas forças que estão efetuando mudanças em três áreas profundamente conectadas de uma organização: trabalho (o quê), força de trabalho (quem) e local de trabalho (onde).

Fonte: Departamento do trabalho do EUA.

A entrada de qualquer nova geração na força de trabalho geralmente é acompanhada por comparações com gerações anteriores, juntamente com expectativas, antecipações e generalizações de como a geração pode atrapalhar a força de trabalho. Muita expectativa surgiu quando os Millennials estavam entrando no mercado de trabalho, com a conversa no mercado e na mídia focando no impacto que smartphones, tecnologia, mídia social e conectividade tiveram nesta geração.

Segundo o Departamento do trabalho EUA, a Geração Z compõe mais de um quarto população dos EUA e contribuirá com US$ 44 bilhões para a economia nacional. A força de trabalho caiu de 67% em 2000 para 63% em 2018. À medida que mais Boomers se aposentam, a Geração Z os substitui, trazendo consigo uma visão de mundo e uma perspectiva totalmente diferentes sobre suas carreiras e como ter sucesso no local de trabalho. ( conforme imagem acima)

As novas realidades produzidas por essas forças de mudança nos apresentam questões complexas a serem consideradas – incluindo a ética em torno da colaboração homem-máquina, como planejar carreiras de 50 a 60 anos e como liberamos as organizações por meio de um contínuo de fontes de talentos. Como o autor vencedor do Prêmio Pulitzer, Thomas Friedman, apontou: “O que está acontecendo é que o trabalho está sendo desconectado dos empregos, e os empregos e o trabalho estão sendo desconectados das empresas, que estão se tornando cada vez mais plataformas”.

Acredito ainda que a Geração Z tem a oportunidade de mudar o “equilíbrio de poder” entre o empregador e o empregado para um modelo em que, em vez de os trabalhadores tentarem se encaixar em uma caixa chamada “emprego”, as organizações precisarão adaptar o trabalho em torno do conjunto de habilidades com curadoria de um trabalhador.

 

Enfim…Resumindo… 

É uma geração que gera críticas, talvez por suas características  serem muitos distintas das anteriores, são filhos de Millennials e alguns da geração X, que nasceram no contexto da redemocratização (após a ditadura civil-militar) e da instabilidade econômica e política, mas viram o país começar a dar passos mais seguros com o surgimento do Plano Real. Mas que embora parte do grupo cresceu com a globalização, essas pessoas ainda guardam muitas das características dos Baby Boomers (As pessoas com 60 anos ou mais representam a geração mais rica da história), como a busca pela estabilidade na carreira, a disciplina e o respeito pela hierarquia. O excesso nas jornadas de trabalho, o protagonismo feminino na carreira e o alto poder de consumo, podem ter contribuído com as características tão disruptivas da geração Z.

A partir do final do século XX, o que vemos é uma aceleração da história. O ritmo das mudanças se tornou frenético, e, com isso, cada vez se torna mais rápido o intervalo de uma geração para outra, porque o mundo não muda mais a cada século — as transformações acontecem todo ano, fazendo emergir novos padrões de comportamento.

Será que vamos chegar ao momento em que o intervalo de uma geração será de apenas 10 anos, 5 anos ou até um ano? Não sabemos, atualmente, são as gerações millennials, Z e Alpha que estão ditando o mercado e que o marketing e o varejo precisam acompanhar. Mas em breve surge um novo grupo, pronto para revolucionar a maneira de pensar das marcas!



Os Novos Escritórios Pós Pandemia

Nos anos 1990, com a chegada da internet, os gurus da tecnologia profetizaram que o home office se tornaria o padrão de trabalho universal, na época, isso não foi tão relevante, pois segundo dados de 2019, apenas 4,8% dos brasileiros trabalham de casa. Na China, uma agência de viagens fez um experimento em 2013: colocou uma parte de seus 16 mil funcionários trabalhando de casa. E concluiu que a produtividade deles aumentou em 13%. Satisfeita com o resultado, liberaram home office para todos.   

O assunto não é novo, mas estamos vivendo um momento inédito na história, o futuro nos reserva incertezas, a única coisa que sabemos é: os escritórios nunca mais serão os mesmos. Observando quem já enfrentou o problema, é inegável que haverá um cuidado geral, que as organizações terão uma preocupação maior com a saúde mental e emocional dos trabalhadores e buscarão oferecer benefícios e soluções para lidar com a questão. E que cultura da empresa se tornará um foco já que, depois da corona vírus, as organizações vão reconhecer cada vez mais a importância da cultura como contexto para o desempenho e o envolvimento dos funcionários.

Nem todo mundo deve continuar trabalhando em casa depois da crise, mas há grandes chances dos expedientes se tornarem mais flexíveis no novo mercado de trabalho. Mesmo empresas que antes eram aversas à modalidade se viram obrigadas a reconhecê-la como opção. Com isso, pesquisas acreditam que as empresas vão expandir a possibilidade de trabalho remoto, oferecendo mais opções e flexibilidade para os funcionários trabalharem onde eles possam produzir mais.

E quem for voltar para o escritório também deve se deparar com mudanças. Novas soluções serão aplicadas como técnicas de limpeza aprimoradas, distanciamento mínimo de 1,80m entre os colaboradores, menos quantidade de assentos em áreas coletivas, o uso de tecnologias para reservas de salas, controles de acessos. Além dos sensores de presença para iluminação portas, torneiras e dispenses com acionamento automático, e por aí vai. Isso tornará mais confortável para os profissionais, por conta de suas experiências durante a pandemia.

Mas, e o futuro?

A cada dia as relações de trabalho e a qualidade de vida do colaborador estão fazendo parte de debates e discussões no mundo dos negócios. Como bem sabemos, o local desperta e estimula sensações nas pessoas, a partir dos desafios de combate ao corona vírus, novas formas de pensar e construir ambientes de trabalhos serão acelerados.

A presença do design minimalista nesses novos ambientes com um redesenho de espaços mais clean, mesas de trabalhos mais limpas, objetos pessoais, como bolsas e até material de escritório usado no dia a dia, ficarão armazenados em lockers (armários com cadeado), instalados em espaços distantes da área de trabalho. Mobiliários flexíveis para layouts adaptáveis com a jornada do colaborador.

A utilização intensa da tecnologia para evitar toques. Desde a porta de chegada até os banheiros, a ideia é criar sistemas de acionamento automático que evitem que os trabalhadores toquem nas peças. No controle de acesso dos funcionários, as empresas devem passar a adotar o QR Code (código de barras bidimensional) ou leitor facial ou de íris. Além do sistema de reserva e monitoramento de salas de reunião e estação de trabalhos. Os novos encontros presenciais em escritórios serão em ocasiões específicas, como definir projetos, metas de trabalho ou treinamento. Serão a nova versão de “escritórios-conceito”, que servirão de apoio para demandas específicas, dinâmicas presenciais, recepção de clientes e parceiros. Locais para o encontro de reforço dos laços entre colaboradores e diretores.

Com objetivo de transformar os escritórios atuais, a incorporação de conceitos relevantes como técnicas de neurociência aplicada à arquitetura e o design biofílico serão ativos nos novos projetos. O uso de vegetação, janelas abertas, priorizando a ventilação natural, e isolamento acústico são uns dos exemplos. A iluminação, importante pilar de conforto e qualidade de vida no trabalho, estará mais presente do que nunca. Ela está também relacionada à ergonomia do local de trabalho, pois é preciso que cada atividade tenha a iluminação adequada à sua execução. Luz fraca ou excessiva prejudica a visão e gera um desconforto tão grande a ponto de atrapalhar a produtividade.

A neuroarquitetura pode ser aplicada no layout do escritório, e isso tem forte ligação com as relações que serão estabelecidas ali. Devido ao caráter interdisciplinar e, ao incorporar elementos da neurociência aplicada, estabelece interfaces ricas com outros campos do conhecimento. Estudada em diferentes níveis, variando desde o molecular e o celular até o dos sistemas e do comportamento, sempre buscando compreender como o ambiente físico impacta os indivíduos, por exemplo, através da liberação de substâncias químicas como hormônios e neurotransmissores, da expressão gênica, da plasticidade cerebral ou da alteração dos estados mentais, das emoções e dos comportamentos. Deve ser utilizada como ferramenta de análise e pesquisa ligada a forma de perceber e sentir o ambiente, através do seu diagnóstico, servir de lastro no processo de criação com resultado mais efetivo e, acima de tudo, para criar espaços mais saudáveis no curto e no longo prazo. Afinal, os novos modelos de escritórios passarão a ser espaços de promoção da saúde e bem estar. Vale a reflexão!



O Varejo e a Biofilia

Como seres humanos temos uma necessidade física e emocional de contato com a natureza. Segundo o ecólogo, Edward O. Wilson define como Biofilia, essa ligação emocional que os seres humanos têm com outros organismos vivos e com a natureza e o desejo instintivo de se afiliar a outras formas de vida.

O termo Biofilia vem literalmente do grego bios, vida e philia, amor, que significa “amor pela vida”. Nós nos relacionamos com o ambiente que nos rodeia de diversas formas e com diferentes intensidades, impactada pelas experiências pessoais, sociais e culturais no qual o estamos inseridos e vivemos desde a primeira infância. Nesse sentido, esse termo é compreendido como uma perspectiva científica, da atração pela natureza como um princípio evolutivo, embora seja uma tendência genética, há a necessidade de reforçar o contato com a natureza para que essa conexão se perpetue.

E qual a relação disso com o varejo?

Comprar é uma experiência altamente emocional, que vai muito além do ato propriamente dito de comprar. E em um mundo impactado por novas tecnologias de vendas e  gerações de consumidores que estão cada vez mais preocupados em SER/ SENTIR do que em TER, faz com que lojas e centros comerciais ofereçam mais que produto, e sim experiências.

Na arquitetura, uma estratégia que busca reconectar as pessoas com o ambiente natural é o design biofílico. Ele é um complemento para a arquitetura verde, que diminui o impacto ambiental do mundo construído, além de estabelecer uma experiência satisfatória com a natureza dentro desses espaços.

Assim, a arquitetura biofílica pode exercer uma função preponderante, uma vez que a presença de elementos naturais no ambiente de compra inibe o tédio, e incentiva o cliente a gastar mais tempo e, consequentemente, mais rentabilidade nos estabelecimentos, quando bem selecionadas, as vegetações e suas representações diretas e indiretas, podem estimular o consumo dos clientes. Além disso, uma atmosfera mais confortável e relaxante cria um clima positivo, ajudando a ter funcionários mais motivados que geram engajamento.

Algumas formas de aplicar a biofilia no varejo:

PAISAGISMO DE PERFOMANCE

A vegetação desperta os cincos sentidos: A visão por meio da estética, o conforto acústico, o olfato, o tato e até o paladar quando tratamos com árvores frutíferas. Um projeto com boas escolhas de vegetação e local adequado, utilizando mix de vegetações naturais com tecidos, musgos e arranjos gera bons resultados visuais e financeiros, acarretando uma redução de custos promovida pela biofilia.

MATERIAIS NATURAIS

A primeira coisa que pensamos quando falamos em elementos naturais são as plantas. Inegavelmente é a nossa conexão imediata com a natureza, mas materiais orgânicos, como a madeira natural, pedra e bambu têm, gera respostas visuais e táteis no ambiente, como reduzindo estresse e aumentando atenção e interação do cliente com a loja, além de reproduzirem a variação sensorial que experimentamos na natureza.

ILUMINAÇÃO NATURAL

A luz natural equilibra nosso ritmo circadianos (que é o nosso ciclo biológico, sendo influenciado principalmente pela variação luz, temperatura. Regula nosso ritmo psicológico, temperatura do corpo, ou seja, nosso bem estar).

Segundo estudos publicados pelo conselho Mundial de Construção Verde, a loja iluminada pela luz do dia pode aumentar as vendas em 15-20%.  Também pode influenciar como os clientes percebem os produtos em exibição com a luz natural, favorecendo sua decisão de compra.

PERCEPÇÃO LOCAL

Com a economia global, temos os mesmos materiais e produtos disponíveis em qualquer lugar, isso pode gerar uma sensação de ausência de localização, para tanto, é interessante trazer para a loja e seu interior elementos e revestimentos locais que conectem a região. Por exemplo, se a edificação tiver na praia, o ideal é trabalhar uma decoração e materialidade praiana.

Loja Innisfree e Live, com técnicas de design biofílico. Uso de materiais naturais, iluminação natural e paisagismo de performance com foco na experiência de compra.

Apple store em Macau, na China. Uso de paredes em pedras translúcidas e predominância de bambu.


Reset Mode do Varejo

Estamos vivendo um momento em que tudo é relacionado à experiência. Antes a gente só se preocupava com o resultado, agora estamos olhando para toda a jornada. Não é mais sobre só vender, só participar, só usar, só trabalhar. A experiência é parte chave de tudo o que você faz ou consome. É experiência do consumidor, experiência do colaborador, experiência de aprendizagem, experiência de usuário. Experiência de tudo.

Com os últimos acontecimentos, experienciar ganhou mais força e sentindo, a velocidade da mudança fez com que mudemos o nosso mindset. Basicamente 1/3 da população ficou em casa isolada, revisou rotina, tempo, hábito e trabalho, isso gerou uma nova equação de valor.

Mas, antes de pensarmos no futuro, precisamos pensar no hoje, como será feito essa adaptação principalmente nos pontos de venda, pois a vida vai seguir, nós não seguiremos os mesmos, ou por hábitos novos ou por opiniões. Esse momento foi e está sendo um aprendizado e preparo para o “Novo normal”.

 

But, how Are you really?

Primeiramente, é importante pensar em uma economia do cuidado, onde os valores e propósito venha antes do lucro. Escutar como o consumidor está, como realmente se sente.

Ao voltarmos para a rotina, de forma gradual, dentro do quadro de pandemia, a experiência do contato ficará comprometida devido aos ambientes com novos protocolos de distanciamento, novas adequações de layouts, núcleos de higienizações, novas tecnologias para pagamentos etc. O consumidor ainda estará desconfiado e vulnerável, buscando ambientes no qual se sinta seguro e acolhido e onde haja uma postura transparente e receptiva.

Passada a pandemia e o risco de contágio da corona vírus, surgirá um forte entusiasmo, e uma busca pela experiência social de forma exponencial. E as marcas têm a oportunidade de trazer esta oferta para o seu consumidor, através de algumas mudanças nos modelos de negócios e no comportamento de consumo, pois a demanda pelo físico é atemporal.

 

Low touch economy

Monetizar o PDV de outras formas, sem precisar das vendas diretas, como pesquisas e interações com o consumidor, de forma que gere engajamento, ou labs de experiências que estimule o mindset. Posicionar a MARCA como uma plataforma de conteúdo, pode ser uma grande oportunidade.

A colaboração entre marcas como um movimento importante para enfrentar a dinâmica das mudanças que estão reconfigurando o varejo. O novo “Coopetition”, vem da fusão das palavras cooperação e competição

As marcas SCHUTZ e RESERVA decidiram juntar suas forças para uma parceria comercial e solidária. Se uniram para vendas do dia mães, onde cada peça vendida da Schutz gerava doação de pratos de comidas e descontos para compras na marca Reserva. Todo este processo criado e implantado em apenas 3 dias.

 

Outro case interessante, é o da Livraria 1200 Bookshop na China, que viu suas lojas sofrerem por conta da pandemia. Por meio do app WeChat, disponibilizaram aos leitores, criações culturais de sacolas de lona e “pacotes de presentes selecionados cegamente” que incluem livros e criações culturais, onde os leitores podem deixar uma mensagem sobre o sentimento atual ou a tendência de leitura.

As encomendas de livros do Programa excederam 2.000 unidades e as sacolas de lona culturais e criativas venderam mais de 1.000. Utilizaram toda área de café da livraria para embalagem e envio dos livros.

Livraria 1200 na China. Fonte: Interface news

 

Ninguém tem a resposta certa para o momento e, é hora de sermos objetivos. Estudar e entender qual o melhor protocolo a ser adotado, revisar o layout para uma jornada relevante dentro que o consumidor precisa. Entender tendências, se torna necessário, o fato de que atualmente tudo se torna exponencial, as tecnologias emergem e, em pouco tempo, atingem centenas de milhões de pessoas. Então escute, analise e some, afinal uma nova verdade precisa ser escrita.